A FORÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO

Secretaria da Segurança Pública

Notícia

POLICIAIS MILITARES MORTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Nota sobre o tema

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"Em relação à matéria da Folha de S.Paulo, publicada no último dia 16, com o título “7 em cada 10 policiais mortos em SP estavam fora de serviço, aponta estudo”, a Polícia Militar entende que o tema é extremamente importante, portanto carece de mais informações.

A Instituição possui uma Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (DPCDH), órgão responsável pela interface com institutos e pesquisadores que se interessam por contribuir com a melhora da segurança pública. Recentemente o Instituto Sou da Paz realizou uma pesquisa sobre Letalidade da PM, sendo que a Polícia Militar, preocupada com o assunto, designou o Chefe da DPCDH, Coronel Ernesto Puglia Neto, para participar das reuniões de trabalho dos temas vitimologia e letalidade policial. Sabendo-se que, posteriormente, a matéria seria publicada pela Folha de S.Paulo.

Após uma longa entrevista com a repórter Fernanda Mena, a reportagem, veiculada por esse jornal, se limitou a pouquíssimas informações, tanto do que foi dito na entrevista, quanto do próprio estudo, o que pode induzir o leitor a tirar suas conclusões de forma equivocada.

Dentre os temas que foram tratados superficialmente pela reportagem, podemos ressaltar a questão da letalidade: os dados da pesquisa apontam que 83% das mortes se dão em via pública, sendo que 49% foram causadas por abordagens a pessoas suspeitas e 34% decorreram de acionamento de terceiros ou do COPOM. Cabe ressaltar que a decisão de confrontar não é do policial militar e sim do infrator. Como consta da reportagem, de todos que resolveram confrontar com policiais militares, 71% saíram ilesos e 85%, vivos. Destaque-se que cada morte decorrente de intervenção policial é estudada, a fim de avaliar os procedimentos operacionais utilizados durante a intervenção.

Outro fato importante a ser ressaltado é a falta de método científico de exposição de dados da reportagem: a repórter afirma que, em 2016, 4 infratores foram mortos pela polícia da Inglaterra e 440 pela PM de São Paulo o que representaria 30% das mortes violentas em São Paulo, mas não faz a mesma referência percentual com relação aos policiais mortos na Inglaterra.

Quanto à vitimização, a reportagem afirma que 70% dos policiais militares mortos estavam de folga, mas não esclarece que 20,9% morreram em circunstâncias onde houve indícios de premeditação e 11,9% foram alvejados enquanto tentavam impedir crimes contra terceiros no seu horário de folga.

No ponto de treinamento dos policiais, A Instituição adota uma formação continuada de todos os policiais, inclusive com acompanhamentos para aqueles que se envolvem em ocorrências de confronto tanto de folga quanto de serviço

A Polícia Militar lamenta que assunto tão importante tenha sido tratado de maneira tão superficial, induzindo o leitor a conclusões distorcidas da realidade."

 

#podeconfiarpmesp

 

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