-----POLÍCIA
COMUNITÁRIA
Convívio entre
Polícia Militar e população garante
direitos humanos
Com o desejo de se aproximar mais do cidadão,
em 1997, a Polícia Militar implantou o sistema
de policiamento comunitário, com a criação
da Comissão de Polícia Comunitária.
A ligação com a população
era o que faltava para o aperfeiçoamento do trabalho
da PM, principalmente nos locais com altos índices
criminais. No Estado de São Paulo existem 268
Bases Comunitárias de Segurança fixas;
289 veículos grandes (bases semifixas); e 35 Bases
Comunitárias de Segurança Distritais – onde
os policiais moram com suas famílias.
A Polícia Comunitária constitui uma filosofia
e, ao mesmo tempo, uma estratégia institucional.
Como filosofia, permeia todos os níveis da Polícia
Militar e é absorvida por todos os policiais militares,
que aprendem conceitos primários de solidariedade
e respeito às individualidades. Enquanto estratégia,
a Polícia Comunitária direciona esforços,
medidas e programas institucionais no sentido de criar
continuamente condições de aproximação
com a população.
Como resultado, mutuamente obtém-se respaldo,
cooperação, parceria e participação
para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do
ambiente onde se vive. “Os princípios da
Polícia Comunitária são incorporados
na execução das ações de
polícia como forma de compreensão e entendimento
mútuo sobre a necessidade de sua intervenção
para a garantia da ordem pública, que, em última
instância, representa um ambiente organizado e
saudável para se viver.” Essa é a
Polícia Comunitária, conforme definição
do livro Gespol – Sistema de Gestão da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, publicado em abril
de 2009.
O Policiamento Comunitário ou de Aproximação
se ocupa da prevenção do crime mais do
que da reação a denúncias. Utiliza
estratégias de aproximação, envolvimento
e comprometimento com as comunidades. Nesse momento, é prestado
o serviço de preservação da ordem
pública – exercício de polícia
voltado à defesa da cidadania, com a defesa dos
direitos humanos e a interação da comunidade.
A missão do Policiamento Comunitário,
em primeiro lugar, é a apresentação
da polícia à população, o
contato corpo a corpo com as pessoas, a integração
com as atividades da comunidade. Em seguida, o trabalho
consiste na realização de rondas policiais
constantes, contatos com lideranças de cada região,
participação em reuniões comunitárias,
coordenação e intermediação
de serviços de outras instituições
presente nos bairros, e administração de
crises e problemas locais, encaminhando-os aos órgãos
e setores competentes, quando não forem demandas
policiais.
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